Luiz A. G. Cancello
O poço do elevador.
Ali jogo seus atos.
Seja lá como for:
projeto no vácuo.
Acho jeito de pôr
Todo sentido num saco.
Um pacote sem cor,
Sem fita, sem laço,
Sem que nem por quê,
Nem forte nem fraco,
Nem coisa nem bicho.
Solto-o com desdém.
(como quem joga os cacos
dentro da lata de lixo)